
Sem dúvidas, 2017 foi um dos anos mais intensos da minha vida. Passei a primeira semana dele no hospital e até achei que isso era um sinal mirabolante de que as coisas não dariam muito certo ao longo dos dias seguintes, mas, no fim das contas, sinto que aprendi muito e que me permiti crescer e amadurecer como nunca.
Fiz vinte anos e senti todas as emoções doidas da vida adulta, como viajar sozinha, fazer minha primeira e tão sonhada tatuagem, passar o ano inteirinho sem morar com ninguém e noivar (!!!). Escrevi dois artigos, apresentei um deles em uma cidade distante e redescobri meu amor pela vida acadêmica.
Voltei para a terapia e mergulhei em mim mesma, descobrindo que essa é a melhor viagem que você pode fazer. Depois de mais de dez anos, passei 365 dias sem escovar meu cabelo e entendi que isso é muito mais que uma simples questão de estética, tem a ver com identidade, pertencimento e amor próprio.
Trabalhei muito e percebi que essa rotina louca pode ser tanto cansativa quanto libertadora e, normalmente, é os dois ao mesmo tempo. Comecei a criar uma planta, vi meu irmão se formar no Ensino Médio e fiz novas amizades. Fui mais honesta comigo mesma e me permiti.
Escrevi e li bastante e voltei a me conectar com esse lado que eu tinha abandonado, mas que amo tanto. Comecei a me organizar melhor financeiramente e tenho me interessado bastante por tudo relacionado a essa área. Entendi mais sobre mim e adquiri uma visão totalmente nova sobre o mundo ao meu redor.
No meio dos altos e baixos, mantive sempre perto as pessoas que fazem tudo valer a pena. Cresci muito e me sinto cada vez mais conectada com uma versão mais real de mim. Foi um ano louco, transformador e assustadoramente intenso, com uma importância gigantesca.
Que 2018 seja ainda mais cheio de intensidades.
Um brinde a tudo que passou e às experiências que estão por vir.
Feliz ano novo (e feliz 3 anos de Desfabuloso Destino)!